Ordem judicial de desobstruir Rua 28 de Julho nunca foi cumprida r2dh

Se continuar como estar vai dificultar um dos os ao Centro istrativo 1h273e

A foto mostra que a partir da Rua das Flores, a Rua 28 de Julho foi obstruída

Há pouco mais de três décadas, a Rua 28 de Julho no trecho entre a Rua das Flores e Rua Central no centro de Araioses foi obstruída com a construção do HOSPITAL REGIONAL DE ARAIOSES LTDA, de propriedade do casal Remi e Luciana Trinta.

Tão logo esse fato ocorreu, os senhores Raimundo Nonato Ramos e João Machado Furtado de Mendonça entram na justiça com uma ação popular tendo como réu, o já citado hospital e o Município de Araioses.

Os autores da Ação Popular ganharam a causa, mas a rua nunca – até os dias de hoje – foi desobstruída.

Do alto (na parte assinalada) se vê o trecho entre a Rua das Flores e Rua Central que foi obstruído

Para melhor entender como fato dessa natureza ocorreram ao longo da história de Araioses, necessário dizer é que, já vivemos tempos em que houve mandatários no município, que se comportaram como se fossem os donos de tudo, onde se incluía os bens imóveis da cidade e até da vontade popular, em alguns casos.

Foi nesses tempos, que parte do os bens públicos araiosenses foram doados – sem uma justificativa plausível – a pessoas ou a empresas de forma ilegal, de acordo com a vontade de quem estava no poder.

Foi assim por esses métodos – nada republicanos – que o povo de Araioses ficou sem um campo de futebol, que foi doado pelo então prefeito Tito Ferreira Gomes (1993/1998) a TELMA – Companhia Telefônica do Maranhão, que depois ou a ser OI e hoje é a operadora VIVO.

Anos depois foi à vez do ex-prefeito José Cardoso do Nascimento (Zé Tude) (1989/1992) doar – também de forma ilegal – a Praça do Mercado, que deveria ter sido preservada – para o casal Trinta construir o Hospital Regional, na época com a justificativa de que essa casa de saúde iria prestar relevantes serviços nessa área ao povo araiosense. Porém, a verdade é que esse ao longo de mais de três décadas ficou mais tempo fechado do que funcionando.

Também nesses tempos foram doados milhares de metros quadrados de terrenos, de vários bairros da cidade, aos protegidos de quem estava no poder.

Focando apenas no Hospital Regional, jamais esse poderia ter sido construído ocupando parte da Rua 28 de Julho, pois uma quadra já era mais do que suficiente para alojar o hospital dos Trinta. Não precisava ocupar parte da rua em questão.

Dizem que tal fato ocorreu porque o dono de uma casa localizada na Rua das Flores, esquina com a 28 de Julho era de um opositor do então prefeito Zé Tude e que esse tinha autorizado a Remi Trinta que fizesse o que fez.

Remi Trinta e Zé Tude eram amigos e parceiros políticos, que depois se tornaram ferrenhos inimigos.

Como já foi dito, a Ação Popular é de autoria de Raimundo Nonato Ramos e João Machado Furtado de Mendonça tendo como réu o HOSPITAL REGIONAL DE ARAIOSES LTDA e o Município de Araioses, que agora através do prefeito Neto Carvalho, já iniciou a construção de seu Centro istrativo, em área vizinha ao local.

Talvez seja essa a melhor oportunidade de se cumprir a ordem judicial que manda desobstruir o trecho da Rua 28 de Julho, pois do contrário, as dificuldades de o ao Centro istrativo vão continuar, ou seja, quem fizer o percurso saindo da Praça Nossa Senhora de Conceição vai ter fazer um atalho pela Avenida Dr. Paulo Ramos ou pela Rua Gonçalves Dias. Vindo no sentido do bairro Conceição em direção ao Centro terá também de fazer o atelho.

Número do processo da Ação Popular: 0001790-51.2003.8.10.0069

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