PF deflagra operação contra crimes previdenciários no Maranhão 6m4t6h

Mandados judiciais estão sendo cumpridos em Imperatriz e Estreito. Organização criminosa é suspeita de fraudar documentos públicos. 5b4u67

Do G1 MA 2c6t2o

4108770_x240A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (14) a Operação Replay, com o objetivo de reprimir crimes previdenciários nas cidades de Imperatriz e Estreito, no Maranhão.

A operação, comandada pela Força-Tarefa Previdenciária do Maranhão (FTP-MA), composta pela Polícia Federal, pelo Ministério da Previdência Social e pelo Ministério Público Federal, está em andamento.

Devem ser cumpridos 21 mandados judiciais, sendo seis de prisão preventiva, quatro de condução coercitiva e 11 de busca e apreensão, todos expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção de Imperatriz, requeridos pela Polícia Federal, com parecer favorável da Procuradoria da República.

As investigações, iniciadas em maio do ano ado, levaram à identificação de uma organização criminosa, com atuação principalmente na cidade de Imperatriz, suspeita de falsificar documentos públicos e declarações de exercício de atividade rural para obtenção de benefícios previdenciários em Imperatriz.

Comprometedor: Cartão de entregador de propina envolve governo Roseana 613c26

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Funcionários da Casa Civil do  atual Governo do Estado encontraram, perdido em uma gaveta, um cartão de apresentação do entregador de propina em domicílio do doleiro Alberto Youssef, o espanhol Rafael Ângulo.

Segundo revelou uma fonte, o cartão de visita foi encaminhado à Polícia Federal, responsável pela investigação sobre pagamento de propina para a liberação do precatório da Constran pelo governo Roseana Sarney. A informação é da coluna Informe JP.

Criada pelo doleiro Alberto Yous­sef para agradar aos “clien­tes especiais” da quadrilha que desviou bilhões da Petrobras na última década, a entrega de propina em domicílio, o já imortalizado “money delivery” do petrolão, foi, durante muito tempo, um instrumento de proteção aos corruptos. Alguns dos políticos e empresários mais influentes do país recebiam o dinheiro sujo incólumes em quartos de hotéis, apartamentos e escritórios de norte a sul do país e, em certos casos, até no exterior, sem deixar rastros. Braço-direito do doleiro, Rafael Ângulo Lopez era quem comandava esse serviço. Os corruptos adoravam a sua discrição. Costumavam recepcioná-lo com festa. Até que veio a Operação Lava-Jato e mudou tudo isso. Ângulo fechou com a Justiça um acordo de delação premiada para entregar às autoridades a lista completa dos políticos que receberam as suas entregas. Agora, depois de três meses de colaboração, os depoimentos acabaram de chegar à mesa do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), para ser homologados. O “homem das boas notícias”, como era conhecido, tornou-se um pesadelo para os corruptos.

Em dezembro ado, VEJA revelou parte do conteúdo que o entregador acabara de contar à Justiça em troca da redução de pena. Versão perfeita do “homem da mala”, Ângulo ou a última década cruzando o país com fortunas em cédulas escondidas sob as roupas. O ex-presidente e senador Fernando Collor, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, governadores (Ro­sea­­na Sarney), ministros do governo Dilma Rousseff (Mário Negromonte) e deputados federais (Nelson Meurer, Luiz Argôlo e André Vargas) estavam na sua lista. Ângulo também cumpria missões para as empreiteiras do clube que saqueava os cofres da Petrobras. Os procuradores que interrogaram o entregador nas últimas semanas em São Paulo colheram farto material probatório para levar ao cadafalso alguns desses figurões da República. O entregador confirmou o nome dos corruptos que usavam os seus serviços. Relacionou datas, endereços e valores das entregas. Mas foi além. Valendo-se de sua memória fotográfica, reconstituiu cenas e apontou detalhes da intimidade dos poderosos que são considerados preciosos pelos procuradores para provar a etapa final do esquema de corrupção: quando o dinheiro vivo chegou ao bolso de parlamentares, ministros, empresários… Para descrever as revelações mais importantes do entregador e não deixar nenhuma dúvida sobre o destino das malas de dinheiro, os procuradores reconstituíram detalhadamente alguns dos trajetos.

Fonte: Maranhão da Gente

São José vence Santa Quitéria e avança para a semi do Maranhense 4p4z6q

Fase semifinal começa no próximo domingo e a decisão está marcada para a próxima quarta-feira. As finais do Estadual vão ser dia 26 de abril e 3 de maio. 1g28f

Por GloboEsporte.comSão Luís

São José bateu Santa Quitéria no Dário Santos (Foto: Bruno Alves/Globoesporte.com)

Os gols foram marcados no segundo tempo pelo atacante Shailisson, que saiu machucado.

Com o resultado, o São José ficou com 15 pontos e ficou na segunda colocação. O Santa Quitéria saiu com 13 pontos. O São José joga contra o Imperatriz, sendo que o Peixe terá vantagens, como jogar a segunda partida em Ribamar e também ser beneficiado pela igualdade no placar agregado.

A fase semifinal começa no próximo domingo e a decisão está marcada para a próxima quarta-feira. As finais do Estadual vão ser dia 26 de abril e 3 de maio.

Maranhão comercializará mais um campo de exploração de gás natural 5nh2m

Celebrando a ampliação da produção de energia, o governo do Maranhão participou na noite desta segunda-feira (13), da cerimônia de declaração de comercialidade da descoberta de gás do Sudeste de Bom Jesus. No evento, o governador Flávio Dino comemorou a novidade, certo de que a retomada dos investimentos em gás natural no Maranhão, através da Parnaíba Gás Natural (PGN), contribuirá com a matriz energética brasileira.

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Governador Flávio Dino e o presidente da PGN, Pedro Zinner, declaram comercialidade da descoberta de gás no Sudeste de Bom Jesus – Foto/Nael Reis

O gás do Sudeste de Bom Jesus está localizado na Bacia Terrestre do Parnaíba, no município de Lima Campos. Com volume estimado de gás in place de 1,34 bilhão de metros cúbicos, o inicio da produção está prevista para o primeiro semestre de 2016. Sendo a produção de gás convertida em energia elétrica, a empresa PGN, como parceira do governo do Estado, tem papel fundamental neste processo.

“O governo do Maranhão vê isso com muito otimismo, porque ajudará a matriz enérgica brasileira e complementa nosso objetivo de mais adiante podermos dispor de gás para inclusive termos gasoduto que alimente a industrialização no nosso estado”, destacou o governador Flávio Dino. E complementou “é um o a mais para que tenhamos autossuficiência de energia no Brasil e o Maranhão contribuindo com isso, melhorando também as oportunidades de negócios para empresas maranhenses, distribuição de empregos e arrecadação de tributos”.

Durante a cerimônia, o presidente da PGN, Pedro Zinner, apresentou o Plano de Desenvolvimento que prevê que o gás seja escoado para o campo de Gavião Branco, também na Bacia do Parnaíba, através de um gasoduto de 11,5 km. De lá, o gás seguirá para a Unidade de Tratamento de Gás (UTG) por outro gasoduto, de 40 km de extensão.

Pedro ressaltou o interesse da Parnaíba Gás Natural em contribuir com o desenvolvimento do estado, através da exploração do gás natural. “A parceria faz parte do nosso próprio negócio. O nosso objetivo é desenvolver o nosso ativo de forma lucrativa, mas sem esquecer os compromissos com a sociedade, buscando também atingir o objetivo mútuo de melhorar o IDH do estado, que é a meta do governador Flávio Dino”, apontou o presidente da empresa.

Os dados apresentados pela PGN mostram que no Maranhão são produzidos, em média, 4,9 milhões de m³/dia e a meta da empresa é atingir um patamar de produção de 8,4 milhões de m³/dia.

Em agem pelo Maranhão para participar do evento, o diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Florival Carvalho, mostrou-se satisfeito com a novidade anunciada. “Diante desse quadro de dificuldade enérgica que está o país, essa contribuição que o Maranhão está dando ao Brasil, de produzir gás e converter em energia, é extremamente importante, é um auxílio à matriz energética nacional”.

Morre escritor uruguaio Eduardo Galeano 6t2u31

Da Agência Brasil

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Escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano criou obras famosas  como  As Veias Abertas da América Latina, Memórias do Fogo, Os Dias Seguintes e Crônicas Latino-AmericanasMicah Farfour/ Agência Lusa/ Direitos Reservados

O escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano morreu hoje (13) aos 74 anos, informaram os diários uruguaios El País e Subrayado. Galeano é considerado um dos maiores autores da literatura latino-americana.  Ele estava internado em um hospital em Montevidéu e morreu devido a complicações de um câncer de pulmão, que já havia sido tratado em 2007.

Entre suas obras mais famosas estão As Veias Abertas da América Latina, Memórias do Fogo, Os Dias Seguintes, Crônicas Latino-Americanas. Em suas obras, ele misturou os gêneros de ficção, jornalismo, análise política e histórica.

Galeano nasceu em 3 de setembro de 1940 em Montevidéu e começou a escrever aos 14 anos no jornal El Sol. Em 1958, ou também a escrever crônicas de arte. Nos anos 1960, trabalhou como editor do jornal semanal Marcha e no diário Época.

Após o golpe de estado em 1973, Galeano teve de deixar o Uruguai e foi viver na Argentina. Quando voltou ao seu país em 1985, ele fundou o semanário Brecha.

*Com informações da Telesur

Governador Flávio Dino lança pacote para ampliar agricultura familiar 5ci1j

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O lançamento de vários programas direcionados à produção rural foi acompanhado por uma multidão na zona rural de São José de Ribamar – Fotos/ Nael Reis

O governador Flávio Dino lançou no povoado Mata, na zona rural do município de São José de Ribamar, os programas Mais Produção, Mais Feiras, Mais Agroindústria e Mais Educação no Campo, que beneficiarão milhares de famílias no Maranhão.

dino-agricultura-familiar3Os programas vão oferecer 3 mil sistemas de produção com tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para agricultores familiares do Maranhão, além de 150 novos profissionais para assistência técnica dos produtores, sendo 90 da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural (Agerp) e 60 do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma). Após o anúncio dos programas, foram empossados os chefes dos escritórios regionais da Agerp.

O pacote de ações direcionadas ao produtor rural integrou a agenda dos 100 dias de gestão do Governo do Estado. “Comemorar esses cem dias de gestão em uma área do campo, mostra que o governo está de fato olhando para a classe trabalhadora, do campo e da cidade. Poderíamos estar nos salões, mas estamos aqui. A agricultura familiar é o caminho de desenvolvimento para muita gente. Lançando esse conjunto de ações, estamos olhando para milhares de maranhenses que vivem da agricultura familiar”, disse o governador Flávio Dino.

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O anúncio foi acompanhado por uma multidão composta por agricultores, membros da Embrapa, Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Estado do Maranhão (Fetaema) e Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), além de autoridades do Executivo e Legislativo estadual.

Para os produtores da zona rural de São José de Ribamar, o apoio para desenvolvimento da produção foi recebido com entusiasmo. Morador do povoado da Mata, o agricultor familiar Abdon Meneses, mais conhecido como Abdon da Mata, falou da satisfação de ver as mudanças ocorrendo no Maranhão.

“A presença do governador na roça e na horta do trabalhador rural é algo muito relevante para nós, porque nunca tinha acontecido antes. Ele veio ver de perto nossa produção. Este é um momento importante não só para a Mata, mas para todo o Maranhão”, afirmou.

O agricultor destacou que a gestão estadual está investindo nas áreas que os produtores rurais mais precisam. “A assistência técnica, o incentivo financeiro e as sementes, esse é o tripé que precisamos para desenvolver a agricultura familiar no Maranhão”, disse, ao comentar que o trabalhador rural tem a vontade de trabalhar, mas ao longo dos anos sofreu com a falta de apoio e investimentos.

O prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim, que preside a Famem, destacou que a zona rural estava esquecida pelas gestões anteriores do Governo do Estado. “Há mais de cinco anos que nenhum governador colocava os pés em São José de Ribamar. Na zona rural então, o governador Flávio Dino é o primeiro”, destacou Gil Cutrim.

Durante o lançamento dos programas, a Secretaria de Agricultura Familiar montou uma unidade demonstrativa das feiras de agricultura familiar que serão instaladas, inicialmente, em 25 municípios do Maranhão, impulsionando as vendas da produção rural e propiciando geração de renda para centenas de famílias de agricultores.

A secretaria também apresentou uma unidade do projeto Biblioteca Rural Arca das Letras, que será implantado nas comunidades rurais, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), levando conhecimento para crianças e adolescentes do campo.

Dentro do programa Mais Produção, a SAF apresentou um protótipo do Sistema Integrado de Tecnologias Sociais (Sistecs), projeto que será executado em parceria com a Embrapa, incentivando a produção de alimentos em culturas diversificadas como produção de peixes, de aves, hortas e cultivo de frutas. Cada família irá receber um incentivo financeiro no valor de R$ 2.955.

O secretário de estado de Agricultura Familiar, Adelmo Soares, explicou que o modelo do Sistecs instalado na Mata será utilizado por técnicos da Embrapa para capacitar os novos técnicos que estão sendo selecionados, por determinação do governador Flávio Dino, para prestar assistência aos agricultores.

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“A assistência técnica é a garantia para o bom desempenho do projeto. Os técnicos vão para as áreas fazer a seleção das famílias, o diagnóstico, e cada um receberá um tablete com uma ferramenta tecnológica que possibilita qualificar e agilizar o trabalho de campo”, explicou Adelmo, que também defendeu a implantação de agroindústrias rurais, como alternativa para desenvolver as comunidades no campo.

Estiveram presentes no evento o vice-governador, Carlos Brandão; o presidente da Embrapa Cocais, Valdemício Ferreira;  o representante da Assembleia Legislativa, deputado José Inácio; o presidente da Fetaema, Francisco Miguel; o presidente da Agerp, Fortunato Macedo; o presidente do Iterma, Mauro Jorge; o prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim; o prefeito de Paço do Lumiar, Josemar Sobreiro; e os secretários estaduais Bira do Pindaré (Ciência e Tecnologia), Áurea Prazeres (Educação),  Julião Amim (Trabalho e Economia Solidária), Márcio José Honaiser (Agricultura Abastecimento e Pecuária) e Simplício Araújo (Indústria e Comércio).

Araioses perde em casa para o Imperatriz e dá adeus a classificação 5d4c2c

A vitória ocorreu nos acréscimos do jogo que caminhava para um empate.

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O goleiro do Imperatriz fez boas defesas no segundo tempo.

Não dependendo do resultado de nenhum jogo e somente de si próprio, o Imperatriz derrotou o Araioses, na tarde de ontem (12) no Cardosão por 2 a 1.

Com o resultado o Guará do Delta deu adeus a única possibilidade de se classificar para as semifinais maranhense que era vencer e torcer para o Santa Quitéria vencer o São José, em partida que não ocorreu devido as fortes chuvas que caíram ontem em São José de Ribamar deixando o estádio do time local totalmente alagado.

O primeiro tempo da partida foi muito igual onde às faltas foram muitas e as oportunidades de gols foram poucas. Já no segundo tempo, tudo mudou e logo aos cinco minutos, em uma jogada muito rápida Chicão chutou forte e abriu o marcador fazendo 1 a 0 para o Imperatriz.

Não deu nem tempo do Cavalo de Aço comemorar direito o gol quando Luís Jorge, num chute rasteiro, empatou o jogo para o Araioses aos sete minutos do segundo tempo.

O empate não servia para o Araioses e o Imperatriz liquidou de vez a história quando Rubens, já nos acréscimos, marcou 2 a 1 para o time visitante, que com a vitória garantiu sua classificação as semifinais do maranhense.

Aprovação de Flávio Dino repercute junto à classe política e movimentos sociais 1j6w2r

flavio-dino-3-385x256ados os primeiros 100 dias do governo Flávio Dino, lideranças políticas e de movimentos sociais comentam a excelente avaliação popular do governador em pesquisa de opinião pública e afirmam que a expectativa positiva em relação à mudança continua desde a campanha eleitoral.

O desempenho do governador Flávio Dino ganha ainda mais relevo em face da conjuntura nacional empurrar a maioria dos governos e da classe política brasileira para o rol dos mal avaliados pela população.

Para o membro da Direção Estadual do MST no Maranhão, Jonas Borges, a aceitação ampla da maioria da população do Estado ao governador Flávio Dino é fruto de um projeto concreto de mudança. “A expectativa positiva permanece. As demandas reprimidas há décadas foram apresentadas ao governador, que assumiu compromissos com a política agrária no estado”, avalia.

Já em relação aos movimentos sociais, o militante do MST afirma que o governador tem o voto de confiança dos movimentos sociais nesse importante momento de construção de políticas públicas para qualidade de vida dos trabalhadores rurais.

Segundo a pesquisa divulgada pelo Instituto Exata, na última sexta-feira (10), 72% da população maranhense aprovam o governo Flávio Dino contra apenas 21% que não aprovam a atual gestão e 7% que não sabem ou não responderam.

Classe política

Na avaliação do vice-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), o reconhecimento do bom desempenho do governador se dá pelas medidas destinadas a fiscalização dos recursos públicos e a garantia do o da população à informação sobre todas as despesas feitas pelo Estado, além das ações de governo pelos mais pobres.

“A marca principal desse governo, que justifica tamanha aprovação popular, é a opção pelos mais pobres, como exemplo, o programa Mais IDH que atende os 30 municípios com mais carência no estado, e o CNH Jovem, além da forma transparente como o governo proíbe, pune e previne casos de corrupção na istração pública”, analisa Othelino.

Já o deputado Marco Aurélio (PCdoB) destaca a superação do novo governo em relação à dificuldade que teve em receber as informações necessárias para o início do trabalho durante o período de transição istrativa. “O governador chamou a responsabilidade para si, apesar das dívidas públicas deixadas pela gestão ada”, disse.

O deputado também destacou ações do governador no interior do estado, valorizando inclusive Imperatriz, a segunda cidade mais populosa do Maranhão. “A cidade recebeu investimentos nos primeiros dias de governo e viu serem resolvidos problemas antigos”, comentou.

A pesquisa, realizada em todas as regiões do estado que entrevistou 1.400 pessoas, entre os dias 2 e 8 de abril, mostrou também que o desempenho pessoal do governador supera em quatro pontos percentuais (76%) o índice de aprovação do governo. A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos

Número de homicídios cai 11% nos 100 primeiros dias de governo Flávio Dino q35o

As medidas de combate à violência e promoção da paz determinadas pelo governador Flávio Dino já nos 100 primeiros dias de gestão à frente do Governo do Estado do Maranhão vem apresentando resultados positivos em todas as regiões do estado.

Fazendo o comparativo entre os dias 1º de janeiro e 6 de abril dos anos de 2014 e 2015, o número de homicídios dolosos no Maranhão, aqueles em que há intenção de matar, caíram 11,11% considerando todas as regiões do estado. Na região metropolitana de São Luís a redução foi de 5,08%.

“Os números não são os ideais, mas nós estamos no caminho certo, os números eram crescentes e agora são declinantes, ou seja, nós conseguimos inverter a curva. Vamos continuar progredindo”, declarou o governador Flávio Dino sobre os resultados alcançados na área da segurança nestes 100 dias de governo.

A queda mais expressiva foi registrada na Delegacia Regional de Viana, onde o número de homicídios dolosos caiu 57,14% no comparativo do mesmo período em 2014 e 2015. As outras maiores quedas foram registradas respectivamente nas delegacias regionais de Imperatriz (52,17%), Timon (40,91%), Caxias, (30,43%) e Zé Doca (28,57%).

Os resultados positivos se devem ao trabalho reforçado da polícia nesse período e ao incremento de contingente aumentando o policiamento nas ruas.

Apreensão de armas

Outro dado relevante alcançado graças ao trabalho ostensivo da polícia foi o aumento no número de apreensões de arma de fogo. Nos três primeiros meses de 2014 foram registradas 130 apreensões, já no mesmo período de 2015 o número subiu para 224. Esse índice demonstra a eficiência do trabalho de prevenção desenvolvido, o que reduz a criminalidade.

Segurança no trânsito

Quando o assunto é segurança no trânsito, os números também deixam claro o trabalho efetivo do Governo do Estado em 2015 na comparação com o ano anterior, deixando o tráfego nas vias do Maranhão cada vez mais seguro. A quantidade de abordagens subiu de 3.910 para 11.355.

O aumento de operações gerou elevação na quantidade de prisões pela Lei Seca (de 7 para 17), veículos apreendidos (de 121 para 525), carteiras de habilitação apreendidas (de 125 para 354), autos de infração de trânsito lavrados (de 1.510 para 2.429).

Sistema Penitenciário

No sistema penitenciário a nova istração também já registra resultados positivos nos 100 primeiros dias de governo, que agora mantém o foco na ressocialização e humanização dos presos. Nos três primeiros meses deste ano foram registradas 19 fugas, enquanto no mesmo período do ano ado haviam sido 34. Em relação às mortes dentro dos presídios, o número caiu de 13 para 4.

Para dar continuidade aos avanços, o governo já anunciou a realização de seletivos para substituir a mão-de-obra terceirizada de cerca de 900 contratados para serviços de monitoria.

Sem técnico Araioses vai enfrentar o Imperatriz neste domingo no Cardosão 5r4315

Para se classificar as semifinais o time precisa vencer seu jogo e torcer para o Santa Quitéria vencer o São José.

treino-araiosesO preparador físico Álisson Nunes é quem vai comandar o Araioses contra o Imperatriz neste domingo no Cardosão.

O Araioses joga sua última cartada em busca da classificação as semifinais do maranhense neste domingo no Estádio Cardosão contra o Imperatriz. O time será dirigido pelo preparador físico Álisson Nunes, já que o técnico Joel Costa foi demitido.

Para se classificar o Guará do Delta tem que vencer seu jogo e depende ainda de uma vitória do Santa Quitéria, em São Luís.

Hoje à tarde o time fez um rachão entre os jogadores procurando o acerto de jogadas de marcação e ataque de olho na partida conta o Imperatriz.

Com o Moto Clube já classificado, cinco times disputam as outras três vagas. Sampaio Correia está praticamente nas semifinais, pois só ficaria fora se fosse goleado pelo Moto por um placar de seis gols ou mais.

Santa Quitéria e São José se classificam com um empate se o Imperatriz não ganhar do Araioses. Se o Santa vencer o São José o Imperatriz não precisa nem vencer o Araioses, basta empatar.

Já o Guará do Delta só vai a frente na competição se o Santa Quitéria vencer o São José e ele vencer o Imperatriz no Cardosão.

Saída do técnico

Joel Costa costuma exigir muito de seus jogadores

Joel Costa costuma exigir muito de seus jogadores

O técnico Joel Costa não dirige mais o time de Araioses. Um desentendimento entre ele e um jogador teria sido o motivo para sua saída. Ficou um clima de ou um ou outro e a diretoria preferiu ficar com o jogador e dispensar o técnico.

Em contato com o blog Joel não mostrou nenhum ressentimento e disse que isso é coisa do futebol. Disse também ter gostado muito de ter dirigido o Araioses e do trabalho que desenvolveu a frete da equipe.

Joel pegou o Araioses na temporada do ano ado com o time na zona de rebaixamento e manteve o time na primeira divisão. Esse ano já garantiu o Guará do Delta na elite do futebol maranhenses e ainda com esperanças de classificação para as semifinais.

Joel tem um estilo disciplinador e exige muito dos atletas que comanda.

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Tabela e classifição do maranhense –  Imagem: G1MA

Governador Flávio Dino presta contas e apresenta resultados dos 100 dias de governo 2c2g5a

No dia em que completou 100 dias à frente do Governo do Estado, o governador Flávio Dino apresentou para toda a sociedade o resultado das principais ações desenvolvidas para melhorar os indicadores socioeconômicos e promover justiça social no Maranhão. A apresentação foi realizada em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (10) no Palácio Henrique de La Rocque.

Na oportunidade, o governador destacou que os primeiros os de sua gestão têm o objetivo claro de tornar o Maranhão um estado mais justo para os maranhenses. “Nós nos comprometemos a fazer quatro anos de mudança e esse início prova isso, são 100 dias de mudança. Tenho ciência de que ainda há muito para fazer, mas estamos no caminho certo”, afirmou o governador.

As principais ações apresentadas pelo governador estão divididas em quatro áreas estratégicas de atuação: políticas sociais, ampliação da infraestrutura; economia, ciência e tecnologia; combate transparência e combate à corrupção. Esses setores foram considerados prioritários pelo governador, pois garantirão a melhoria da qualidade de vida da população, assegurando direitos básicos.

Além da explanação, Flávio Dino respondeu a perguntas elaboradas por repórteres de diversos veículos de comunicação do estado. O governador respondeu a questões sobre segurança pública, Plano de Ação ‘Mais IDH’, saúde, combate à fome, entre outras.

Ampliação da Infraestrutura

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Governador Flávio Dino apresentou para toda a sociedade as principais ações desenvolvidas em pouco mais de três meses de gestão – Fotos/ Nael Reis

Nestes primeiros 100 dias de governo, já foram adotadas uma série de medidas para aumentar e melhorar a infraestrutura do estado, garantindo a circulação de pessoas, produtos e renda interna e externamente. Um dos destaques nesse setor é o Programa Mais Asfalto, que contempla cidades em todas as regiões do Maranhão com investimentos até agora na ordem dos R$ 16,5 milhões.

O governador também assinou as ordens de serviço para pavimentação da MA-034, que liga Buriti Bravo a Brejo de São Felix, e da MA-006, para asfaltamento de mais de 40 quilômetros ligando Pedro do Rosário ao povoado de Cocalinho, no entroncamento da BR-316. As obras vão romper com o isolamento que as comunidades enfrentaram ao longo de vários anos e contribuir para o desenvolvimento do Maranhão com vias para escoar a produção.

“Esses avanços nas rodovias vão acabar com lendas, que resultaram em esperas de décadas pela população maranhense, como é o caso da ponte Central/Bequimão, além da Estrada do Arroz, entre Imperatriz e Cidelândia”, explicou o governador, ao citar as obras, cujos projetos executivos estão sendo elaborados ou a ordem de serviço foi assinada.

O trabalho deste primeiro trimestre também demonstrou avanços na gestão da Empresa Maranhense de istração Portuária (Emap), que já apresenta aumento superior a 14.000% no lucro líquido. Além do aspecto financeiro, a gestão estadual está investindo na segurança do Porto do Itaqui, com implantação da Brigada do Corpo de Bombeiros no local.

Também na área de infraestrutura foram ressaltados os investimentos de R$ 30 milhões em infraestrutura para os campi da Universidade Estadual do Maranhão em Imperatriz e São Bento; além do termo de referência para construção da rodovia MA-225, que ligará Barreirinhas a Paulino Neves, garantindo a inclusão efetiva dos Lençóis Maranhenses na Rota das Emoções.

Neste setor houve avanço no turismo, com a redução na taxa de cobrança da alíquota sobre o ICMS para as empresas que melhoram a malha aérea do estado, além de outras ações de reduções tributárias: dispensa dos juros e das multas punitivas e moratórias do IPVA, dispensa ou redução de multas e juros e parcelamento dos débitos relacionados ao ICMS e redução do ICMS sobre o diesel em 5% para as empresas de transporte público.

Apoio

Para promover a capacidade produtiva do Maranhão, com apoio técnico ao produtor rural, foi criada no primeiro dia de gestão a Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), que está desenvolvendo políticas públicas para o pequeno e

Dentre as outras ações estratégicas desenvolvidas nessa área está o Programa Mais Sementes, um investimento de aproximadamente R$ 2,1 milhões para beneficiar 217 municípios com o fornecimento de 323 toneladas de sementes, além de assistência técnica, essencial para o desenvolvimento da agricultura familiar no estado.

O trabalho de oferecer assistência ao produtor rural alia o desenvolvimento do estado ao apoio à pesquisa e produção do conhecimento. A partir de parceria com a Embrapa, o produtor terá o ao Sistema Integrado de Tecnologias Sociais para dá e técnico na implantação de culturas como criatório de peixes, criatório de pequenos animais, hortas e cultivo de frutas.

O governador Flávio Dino também destinou R$ 50 milhões para pesquisa e promoção de tecnologia através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (Fapema). Com trabalho estruturado em quatro linhas, 15 programas e 43 editais, voltados para pesquisas que possam melhorar os indicadores de qualidade de vida da população maranhense.

Promovendo, o diálogo e uma gestão participativa, o Estado também concretizou já nestes primeiros 100 dias a implantação do Conselho Empresarial do Maranhão (Cema). Espaço para definição de estratégias conjuntas de aumento da produtividade e competitividade do Maranhão, para proporcionar a geração de emprego e circulação de renda.

Combate à corrupção

O combate à corrupção é outra prioridade do governador Flávio Dino. Nesses pouco mais de três meses de gestão, o governo manteve o foco na transparência dos gastos públicos e na atualização das verbas públicas em favor dos serviços.

A primeira prova desse compromisso foi a criação da Secretaria de Transparência e Controle já no dia 1º de janeiro e o lançamento do novo Portal da Transparência, que agora torna público 100% dos gastos públicos do governo. “Antigamente apenas 40% dos gastos eram expostos, os outros 60% eram ocultos”, disse Flávio Dino.

Os primeiros resultados de tanto esforço já começaram a aparecer, com uma série de auditorias e investigações a exemplo do combate à agiotagem no Estado.

Políticas Sociais

No ramo das políticas sociais a atuação também tem sido intensa. O Plano de Ação ‘Mais IDH’ já está atuando nos 30 municípios com piores Índices de Desenvolvimento Humano, com o objetivo de reduzir a extrema pobreza no estado e melhorar a qualidade de vida da população.

No que diz respeito à educação, o projeto Escola Digna, vai eliminar as escolas de taipa do Maranhão, iniciando pelos municípios integrantes do Plano de Ação ‘Mais IDH’. Também para melhorar a educação, o Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar vai transferir recursos diretamente aos municípios para o transporte escolar, em complemento ao Programa Nacional.

A política de valorização dos profissionais de educação foi destacada pelo governador Flávio Dino. Os professores tiveram reajuste de 13%, concessão de 11 mil progressões. Houve contratação de 1 mil novos professores e renovação de contrato temporário de 4.990 educadores. As gratificações de gestores escolares aumentou e foi instituída eleição para diretores de escolas, que acontecerá no dia 19 de junho.

Para os jovens, o Programa CNH Jovem irá garantir 2 mil carteiras de habilitação gratuitamente somente este ano, com investimento de R$ 3 milhões.

No combate à violência e promoção da paz, o governo promoveu um conjunto de iniciativas visando reduzir a criminalidade no estado. Convocou 1 mil novos policiais militares. Em comparação com os três primeiros meses do ano ado, já houve redução de 72,31% dos casos de apreensões de arma de fogo, além de queda de diversos outros índices.

“Os números ainda não são os ideais, mas são declinantes, o que demonstra que a polícia está mais presente. Vamos continuar progredindo”, afirmou o governador.

Na saúde, entre as principais ações está a ampliação e interiorização do o ao tratamento para pacientes oncológicos nas cidade de Imperatriz e Caxias. Na primeira foi implantado o serviço de radioterapia, enquanto na outra será disponibilizado pelo governo tratamento de quimioterapia a partir de junho deste ano. Foi instituída a regulação integrada do sistema de saúde com abertura de o às ambulâncias do Samu a UPAs e hospitais da rede estadual.

O governador destacou ainda a nomeação de servidores concursados para o Detran (159); Caema (183); Secretaria de Transparência e Controle (33); Polícia Civil (66) e Uema (53), além do aumento de salários dos servidores que injetou na economia do Estado cerca de R$ 440 milhões.

A terceirização do medo 4d143o

Editorial do Jornal Pequeno, 10 de abril

A primeira pergunta lógica seria porque um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional desde 2004, de autoria do deputado Sandro Mabel, que promove alterações na forma que empresas contratam outras empresas para obter mão de obra, somente agora foi colocado em votação. O cheiro de lobby chega a dar arrepios. O projeto foi aprovado por 324 votos contra 137 em mais uma clamorosa derrota do governo e do PT. Parece-nos, entretanto, que desta vez o governo está certo.

O Congresso erra e as consequências desse erro não demorarão muito a ser contadas. Até ontem, as empresas só podiam contratar mão de obra de outras empresas para as atividades meio, como, por exemplo, serviços de higiene e limpeza, segurança e contabilidade. Com a aprovação do PL uma empresa de ônibus vai poder contratar motoristas de outras empresas para cumprimento de sua atividade fim. O desmantelo nas relações trabalhistas no Brasil é do tamanho de um tsunami. E já começa pelo fato de que, por via de restrições da própria lei, não fica muito claro o que é e o que não é atividade fim de uma empresa.

Funcionários terceirizados têm dificuldades até para receberem salários e protestos neste sentido são vistos quase todos os dias nas ruas do país. Empresas que terceirizam mão de obra em geral são empresas fracas, sem capital mínimo comprovado, razão pela qual a empresa contratante assumia totalmente a responsabilidade pelos encargos trabalhistas. Isso também mudou, inclusive em termos jurídicos. O projeto praticamente exime as empresas contratantes de arcar com custos de ações trabalhistas, ou sequer serem citadas nas ações.

Para acabar de acabar, a lei abre uma janela muito perigosa para o desmonte dos mais poderosos sindicatos. Pela nova lei, os terceirizados poderão se associar em sindicatos diferentes das categorias em atividade. É uma abertura deveras suculenta para associação entre pelegos e patrões. E com as terceirizadas responsáveis por assegurar o pagamento dos salários, (o que fazem muito mal) contribuições previdenciárias e impostos o destino do trabalhador brasileiro está escrito – e não é nas estrelas.

Se há alguma coisa de indiscutível na teoria marxista, são os interesses antagônicos entre patrões e empregados. Empregados lutam por melhores salários e melhores condições de trabalho; patrões agem apenas em nome do aumento dos lucros e da expansão de suas empresas. Uma consequência visível dessa lei é o crescimento ainda maior das grandes empresas e o encolhimento das pequenas empresas, as que em geral, se submetem à terceirização. Não esquecendo que nas micro e pequenas empresas está a maior fatia dos empregos no Brasil.

Pânico entre clientes durante assalto ao Banco do Brasil de Tutoia u112j

assalto-bb-tutoia1No inicio da noite desta sexta (10), por volta das 18:10, clientes e funcionários viveram momentos de terror no Banco do Brasil de Tutoia. No momento clientes estavam na fila e funcionários faziam serviços internos, quando dois bandidos entraram fortemente armados, e um aguardava do lado de fora, atiraram na porta de vidro que da o a parte da agência que os funcionários estavam, fizeram o gerente de refém e saíram com dois malotes com dinheiro.

Segundo relatos de Fabiana Gomes, cliente que estava na agência no momento do assalto,  “Foi tudo muito rápido, eu estava na fila e um guarda e muitas pessoas, quando chegou um homem e empurrou o guarda perguntado se ele estava armado…e logo o bandido tirou a arma e chegaram os outros e fecharam a porta não deixado ninguém sair, e quebrou as portas de dentro, e as crianças chorando e uma mãe desmaiou e caiu no chão e eles pedindo pra todo mundo ficar na fila e tirar o dinheiro e dar pra eles, ainda levaram a bolsa de uma mulher, foi horrível” completou Fabiana.

Os bandidos saíram em direção a um carro e evadiram do local, levando o que queriam, que era o dinheiro, mas deixando momentos de muito terror na mente de todos aqueles que estavam ali presentes, mostrando claramente que a insegurança que assola Tutoia é uma realidade nua e crua, acometendo agora a principal instituição financeira da cidade e região.

A polícia chegou logo em seguida, e faz buscas na tentativa de capturar os bandidos.

Vejam mais imagens: 

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Fonte: Blog do Neto Pimentel

Nova fase da Lava Jato investiga fraudes em contratos da Saúde e da Caixa 1y4s1h

Ivan Richard e Ana Cristina Campos

Repórteres da Agência Brasil

policia_federal_marcelo_camargo_abr_0Polícia Federal começa hoje nova fase da Operação Lava Jato, com a prisão de sete pessoasMarcelo Camargo/Agência Brasil
A 11ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã de hoje (10) pela Polícia Federal, investiga a existência de um esquema criminoso de fraude em contratos de publicidade do Ministério da Saúde e da Caixa Econômica Federal. Segundo a PF, as novas investigações revelam que o deputado cassado André Vargas (sem partido-PR) é suspeito de receber propina da agência de publicidade Borghierh Lowe Propaganda e Marketing Ltda., responsável pelas contas publicitárias do banco estatal e do Ministério da Saúde.

André Vargas foi um dos sete presos hoje pela PF. Além disso, a Justiça Federal no Paraná decretou o sequestro de uma casa do ex-deputado em Londrina (PR). Além do ex-petista, foram presos preventivamente os ex-deputados federais Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE) – condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Foram levados ainda para a Superintendência da PF, em Curitiba, Leon Vargas, irmão de André Vargas, Ivan Vernon da Silva Torres, Elia Santos da Hora (secretária de Argôlo) e Ricardo Hoffmann, diretor da agência Borghierh Lowe Propaganda.

“Em síntese, a agência de publicidade Borghierh Lowe Propaganda e Marketing Ltda teria contratado serviços das empresas E-noise, Luis Portela, Conspiração, Sagaz e Zulu Filmes para a realização de serviços de publicidade para as referidas entidades públicas [Caixa e Ministério da Saúde], e as orientado a realizar pagamentos de comissões de bônus de volume nas contas das empresas Limiar e LSI controladas por André Vargas e seus irmãos”, informa trecho do despacho do juiz federal 13ª Vara Federal de Curitiba Sérgio Moro, responsável pelos processos decorrentes da Lava jato.

Deflagrada em março do ano ado para investigar um esquema de corrupção em contratos da Petrobras envolvendo as maiores empreiteiras do país, além de partidos e agentes políticos, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal am, agora, a investigar esquemas criminosos em contratos em outros órgãos públicos sem relação direta com a estatal de petróleo. “A partir de agora, os contratos de publicidade am a ser um dos focos de investigação da Lava Jato”, disse o delegado federal Márcio Anselmo.

Presos hoje, os ex-deputados federais Luiz Argôlo e Pedro Corrêa são suspeitos de receber propina do doleiro Alberto Youssef oriunda de fraude em contratos da Petrobras. Argôlo também é apontado pelo MPF e pela PF como sócio de Youssef. O ex-parlamentar baiano foi citado no ano ado, mas, como tinha foro privilegiado, as investigações foram interrompidas e retomadas após ele deixar o Congresso.

O Ministério da Saúde informou que divulgará uma nota sobre o assunto. A Caixa disse que abrirá apuração interna para averiguar os fatos e que encaminhará imediatamente todos os contratos relacionados às empresas citadas à Controladoria-Geral da União, Polícia Federal e ao Ministério Público. A empresa de publicidade Borghierh Lowe Propaganda e Marketing Ltda. não atendeu às ligações da Agência Brasil.

Em entrevista, Flávio Dino diz que família Sarney pagava de um lado e recebia do outro 53v1y

O governador  do Maranhão, Flávio Dino, concedeu entrevista ao Portal Brasil 247 e avaliou os 100 primeiros dias de gestão. Dino comentou  a situação herdada dos 50 anos de domínio político do grupo Sarney e explicou como está preparando as ações que, segundo ele tirarão o Maranhão do domínio de poucos para um governo de todos.

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

Aos 47 anos de idade, o governador Flávio Dino, do Maranhão, foi um dos heróis estaduais do pleito de 2014. Não só conseguiu derrotar a família Sarney em domínios de estilo coronelismo feudal num dos mais pobres estados brasileiros, mas também foi o primeiro candidato filiado abertamente a um Partido Comunista a assumir um governo de Estado. Dias antes da agem dos primeiros 100 dias sem José Sarney, figura que dominou a política do Maranhão de forma absoluta a partir de 1965, quando se tornou governador de Estado – três anos antes do próprio Flávio Dino nascer –, ele recebeu o 247 para a entrevista que você pode ler abaixo.

Líder estudantil na faculdade de Direito em São Luiz, juiz federal por 14 anos, dedicado à política há apenas oito, Flávio Dino fala sobre José Sarney e a herança deixada pelo governo de sua filha, Roseana, que incluía uma reserva de R$ 24 milhões em caixa contra uma dívida de R$ 1 bilhão. Ele denuncia que as empresas de comunicação da família Sarney recebiam 78% de toda a publicidade legal do Estado: “eles pagavam de um lado e recebiam de outro.” Flávio Dino também fala do rumo de seu governo, definindo-se como um heterodoxo, que está redirecionando gastos “para qualificar o serviço público” e responder a demanda popular por um Estado com serviços de qualidade. Aliado leal do governo Dilma Rousseff, acha que o ajuste econômico precisa ser aprimorado com medidas dirigida aos ganhos dos mais ricos,  como o imposto sobre grandes fortunas. “Sem essas medidas, o ajuste ficou desbalanceado,  gerando um mal estar entre quem votou em Dilma no segundo turno,” diz. Examinando a situação atual, o governador se diz preocupado em fazer o possível para impedir uma “recessão, que pode levar a uma depreciação da base de sustentação do governo.” Sua entrevista:

247 – Como o Maranhão atravessou os primeiros 100 dias sem a família Sarney?

FLÁVIO DINO – Eu acho que a população está percebendo que não vamos fazer milagres – nem prometemos isso – mas que estamos caminhando para cumprir o programa de governo. Costumo dizer que há uma dualidade no Maranhão: um governo de poucos para poucos e um governo de todos para todos. Essa é a mudança que precisamos fazer, avançando uma política de universalização de direitos. O legado nefasto do sarneysismo foi uma política de proteção para amigos, para famílias de amigos e para eles próprios.

247 – O senhor venceu as eleições com uma frente que incluiu todos adversários da família Sarney. É possível governar com tanta gente?

FLÁVIO DINO – Temos um governo formado por dez partidos. Meu vice é do PSDB, que tem duas secretarias. O PT, que não assumiu minha campanha abertamente, mas também não fez campanha para o Sarney, também tem duas secretarias. O convívio entre todos é bom, são aliados e até amigos. É claro que existe a questão federal, na qual nem todos estão de acordo mas o desmonte do padrão oligárquico acaba tendo prioridade.

247 – Como esse padrão oligárquico se traduz na vida de cada dia?

FLÁVIO DINO – Vou dar um exemplo a partir dos gastos de publicidade do governo de Estado. Se você pegar os gastos de publicidade legal, que são aqueles pequenos anúncios publicados nos jornais, com editais, concursos, e outros atos oficiais, descobre que 78% eram dirigidos para empresas da família Sarney.

247 – Setenta e oito por cento?

FLÁVIO DINO – Sim. Estou falando de um caso. Eles pagavam de um lado e recebiam do outro. As obras públicas eram dirigidas para empresas protegidas. Concurso público era uma raridade. Tudo era terceirizado, dirigido para empresas próximas. Há também um exemplo na área de saúde. Eles gastaram R$ 800 milhões com uma Ocipe e uma OS contratadas sem concurso. Nós resolvemos fazer licitações,  divulgada em jornais do país inteiro. Apareceram 40 interessados. Agora, ficaram sete na disputa. Eles esperneiam, dizem que nosso edital tem defeitos. Mas não fizeram nem isso.

247 – Na prática, o que o seu governo tem feito contra essa herança?

FLÁVIO DINO – Uma medida importante envolve a transparência. No Maranhão, isso é até mais importante do que em outros lugares. No governo ado, o Portal da Transparência tinha um filtro que só liberava 40% dos dados. Criamos uma Secretaria da Transparência, fizemos uma Lei Estadual aprovada pela Assembléia e hoje o cidadão pode ar tudo.

247 – Tudo?

DINO – Tudo. Também cortamos gastos suntuosos. Eu, por exemplo, não viajo de avião particular, mas em voos comerciais.

247 – Essa medida é importante, sem dúvida, mas costuma ter um valor mais simbólico do que efetivo.

DINO – As despesas com aluguel de aviões e helicópteros chegavam a R$ 15 milhões por ano. Não é pouca coisa. Também cortamos terceirizações, que comprometiam grande parte das despesas do Estado. A istração da penitenciária de Pedrinhas (alvo de diversos escândalos recentes) custava R$ 10 milhões por ano. Cortamos. O Detran também era terceirizado, custando mais de dez milhões de reais por ano.

247 – Ao tomar posse com tantas perspectivas de mudança, não havia o risco de paralisar o Estado?

DINO – Nosso primeiro cuidado foi evitar um apagão. Recebemos um estado com uma dívida de R$1 bilhão e apenas R$ 24 milhões em caixa. Tivemos que reescalonar tudo. Estávamos preocupados com o risco de sabotagem e boicote, o que sofri, apesar de tudo. Precisamos até aprovar uma lei definindo um padrão de transição republicana. Contratamos auditores, para elevar os controles do Estado. Além disso, temos tomado algumas medidas emergenciais. Nosso foco principal foi Educação: contratamos 1 000 professores e fizemos promoções na carreira, que estavam represadas há muito tempo. Demos um aumento de 15% nos salários e decidimos começar um programa de campanha, a Escola Digna. São escolas municipais, de taipa, palha e barro, que serão reformadas com ajuda do governo estadual. Mas também fizemos um investimento em segurança, para contratar mais 1 000 policiais, através de um concurso que está na fase final. Estamos começando a investir nos 35 municípios de IDH mais baixo do Estado, no ensino profissionalizante. No fim do ano, pagaremos o Bolsa Família-Escola, que será uma espécie do 13º do Bolsa Família.

247 – Como se poderia definir os rumos  do governo?

DINO – Estamos redirecionando gastos. Nossa grande obra será a qualificação do serviço público.

247 – Como o senhor está fazendo isso?

DINO – Em grande parte, estamos tirando recursos de um custeio que não fazia sentido, como aqueles casos que mencionei, para investir na melhoria do serviço público. Também é custeio, mas na direção acertada. Essa é a resposta para um problema que, de uma forma ou de outra, aparece no país inteiro, mas que talvez seja mais agudo no Maranhão. Estamos falando daquilo que o (prefeito de São Paulo Fernando ) Haddad chamou do universo que fica da porta da rua para fora. Dentro de casa, a  vida dos brasileiros melhorou muito. Mas do lado de fora, quase nada funciona. Você não universaliza direitos apenas construindo prédios, comprando equipamentos. Precisa de gente que saiba fazer seu serviço, que não sacrifique a população, como sempre acontece.

247 – Esse visão não é o muito comum nos manuais de  istração pública…

DINO – Estamos fazendo, explicitamente, uma política heterodoxa.

247 – Por que?

DINO – A visão convencional diz que você não pode tirar recursos do investimento para o custeio. E nós estamos fazendo isso. Queremos criar condições para atender a demanda da população. Se queremos bons professores, temos de ter bons salários. Além de redirecionar gastos, vamos atingir um pouco os investimentos, para garantir essa melhora no serviço público.

247 – Qual é a equação?

DINO – Nosso orçamento tem uma previsão de aproximadamente R$ 300 milhões em recursos próprios para investimentos. Creio que vamos fazer a metade disso para poder direcionar mais dinheiro para outras prioridades. Tem uma lógica política aí, pois vamos atender a maioria da população. Por outro lado, também podemos obter recursos, inclusive empréstimos externos,  que podem compensar esse redirecionamento.

247 – No plano federal, como o senhor avalia as denúncias da Operação Lava Jato?

DINO – Nesse ponto, vivemos um paradoxo. O ministério público e de certa maneira o Supremo Tribunal Federal só conquistaram uma situação de independência no governo Lula e no governo Dilma. Foram os dois que fizeram indicações e tiveram uma preocupação correta, que permitiu a realização de todas as grandes investigações. Antes disso, nada era investigado, tudo era engavetado e arquivado. Era o tempo do (Geraldo) Brindeiro. Mas isso não é percebido pela população, o que deixa o governo em situação de refém e mesmo de vítima de processo que ele mesmo criou. Eu acho que houve aí  uma falha de comunicação. A independência institucional do Brasil não chegou de disco-voador nem é obra de um grupo de iluminados. É uma construção histórica, na qual os méritos cabem aos partidos de esquerda, que desde a Constituinte se mobilizaram nessa direção, embora isso não seja reconhecido.

247 – E o ajuste econômico do governo federal?

DINO – Grande parte da deterioração da situação política vem do distanciamento da base social que se mobilizou no segundo turno. Se era para fazer um ajuste fiscal, seria preciso acrescentar outros ingredientes, como imposto sobre grandes fortunas, a taxação progressiva das heranças, sem falar no setor financeiro, que continua com ganhos estratosféricos. Essas medidas não só fariam um ajuste melhor e mais consistente, do ponto de vista econômico, mas também dariam uma resposta política para a base do governo.  A falta dessas medidas acabou corroendo o apoio político. O ajuste ficou desbalanceado, gerando uma situação mal resolvida junto as pessoas que votaram na Dilma.

247 – Como o senhor analisa o conjunto da economia? 

DINO – Estou preocupado com a dose do ajuste. Ao levantar os juros, o governo está aplicando um receituário clássico para debelar a inflação. Uma recessão é terrível na Europa. Mas é muito mais do que terrível no Brasil. Na Europa, nos Estados Unidos, existem instituições que permitem a sociedade ar uma recessão, ao menos por algum tempo — e nós estamos vendo na Grécia, na Espanha, até esse prazo está se esgotando. Mas no Brasil, país com carências muito grandes, será sempre muito pior. Então é preciso ter cuidado.

247 – Qual é o debate?  

DINO – Existe um debate histórico, que todos conhecem, sobre política econômica. Uns perguntam o que é pior: conviver com inflação alta ou com desemprego alto? Sou da opinião de que, no Brasil, uma pequena inflação é mais ável do que o desemprego alto. Mas tenho receio de que se crie uma visão hegemônica de que a inflação é o mal maior e que nós podemos conviver com uma recessão como se estivéssemos na Europa. Isso pode levar a uma depreciação muito grande da sustentação do governo. Nós vivemos uma situação de crise internacional, que já se reflete no Brasil e no meu Estado também. Uma das maiores empresas instaladas no Maranhão, a Alcoa, está desativando sua terceira e última linha de produção do alumínio. Não está fazendo isso em função de algum problema brasileiro. É um sinal do impacto da crise global, que não permite sustentar esse investimento em nosso país. O problema é que se no Brasil não tiver uma atividade interna para compensar essas perdas que vem de fora, poderemos avançar rapidamente para uma situação muito grave.

247 –  O que está acontecendo no plano interno?

DINO – Nos últimos meses, mudaram os fluxos de pagamento do Minha Casa, Minha Vida, e isso está levando empresários a suspender investimentos, ao menos em meu Estado. Quem contratava 500 trabalhadores agora contrata 100. Conversando com a presidente, ela me disse que é uma situação conjuntural, que estará normalizada até junho. Mas não é apenas isso. Vários governos estaduais — inclusive do Maranhão – tem tentado operações de crédito em organismos internacionais, como o Banco Mundial, que poderiam trazer investimentos ao país e garantir um certo nível de atividade. Mas elas estão parados em Brasília. O Maranhão está dentro do limite de endividamento, já tem um projeto aprovado, mas ele não é liberado sem aval federal. Estamos falando de investimentos grandes, importantes, mas que podem levar um ou dois anos para gerar os primeiros frutos – quando forem aprovados. Estamos numa situação que tem saída? Claro que tem. Mas precisamos compreender que o custo da governabilidade será cada vez mais alto quando a popularidade estiver baixa – e vice-versa. Por isso eu acredito que são três coisas que precisam ser feitas. As medidas do ajuste precisam ser complementadas para não ar a noção de que só um lado está pagando a conta. E explicar a atuação contra a corrupção. E é preciso ser cauteloso com o risco de uma recessão.